terça-feira, 15 de abril de 2014

CONVITE




Programação abaixo:
Quinta-feira, 01/05/2014

LIÇÃO 5 – CONSEGUES IR?
“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”
(Mateus, 11:28)
LIÇÃO 15 – FRATERNIDADE
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros
(João, 13:35)

Domingo, 04/05/2014

LIÇÃO 17 – CRISTO E NÓS
 “E disse-lhe o Senhor em visão:- Ananias! E ele respondeu: Eis –me aqui Senhor
(Atos, 9:10)
LIÇÃO 18 – NÃO SOMENTE
Nem só de pão vive o homem...”
(Mateus, 4:4)

Quinta-feira, 08/05/2014

LIÇÃO 19 – APASCENTA
Pedro, apascenta as minhas ovelhas.
(João, 21:17)
LIÇÃO 22 – A RETRIBUIÇÃO
“Pedro disse-lhe: e nós que deixamos tudo e te seguimos, o que receberemos?
(Mateus, 19:27)

Domingo, 11/05/2014

LIÇÃO 25 – NOS DONS DO CRISTO
 “Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo.
(Efésios, 4:7)
LIÇÃO 26 – OBREIRO SEM FÉ
“...e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.”
(Tiago, 2:18)

Quinta-feira, 15/05/2014

LIÇÃO 28 – ALGUMA COISA
Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos.
(Lucas, 5:31)
LIÇÃO 29 – SIRVAMOS
Servindo de boa-vontade, como sendo ao Senhor, e não aos homens.
(Efésios, 6:7)

Domingo, 18/05/2014

LIÇÃO 32 – A BOA PARTE
 “Maria escolheu a boa parte, que não lhe será tirada.
(Lucas. 10:42)
LIÇÃO 35 – ENTENDAMOS O BEM
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.”
(Romanos, 12:21)

Quinta-feira, 22/05/2014

LIÇÃO 38 – SE SOUBÉSSEMOS
Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
(Lucas, 23:34)
LIÇÃO 47 – AUTO-LIBERTAÇÃO
Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.
(I Timóteo, 6:7)

Domingo, 25/05/2014

LIÇÃO 58 – DISCÍPULOS
 “E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.
(Lucas. 14:27)
LIÇÃO 163 – APRENDAMOS COM JESUS
“Suportando -vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa; assim como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.”
(Colossenses 3:13)

Quinta-feira, 29/05/2014

LIÇÃO 156 – PARENTES
Mas se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua  família, negou a fé e é pior do que o infiel.
(I Timóteo, 5:8)
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Amai os vossos inimigos.
(Capítulo 12 itens 01 a 03)


(Temas retirados do livro FONTE VIVA, Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, FEB)

domingo, 6 de abril de 2014

SUPERIORIDADE DA NATUREZA DE JESUS



Os fatos que o Evangelho relata e que foram até hoje considerados milagrosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, dos que têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma.
Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo precedente, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é certo, contestar, no que concerne a este ponto, a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem às nossas vistas e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. O só fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, basta para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispiritual, que constituí o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como conseqüência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.
 Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo, natureza cujo exame não entra no quadro desta obra, considerando-o apenas um Espírito superior, não podemos deixar de reconhecê-lo um dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre. Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. Mesmo sem supor que ele fosse o próprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino.
Como homem, tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. A sua superioridade com relação aos homens não derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres (cap. XIV, nº 9). Sua alma, provavelmente, não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis. Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração e superior de muito à que de ordinário possuem os homens comuns. O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psíquicos. A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa forca magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem.
Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir?

Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.

(Do livro "A Gênese",cap. 15, Kardec, FEB)

sábado, 5 de abril de 2014

RABI DA GALILÉIA


A cidade de Jerusalém se estendia magnífica nas montanhas, entre o Mar Mediterrâneo e o norte do Mar Morto. Era primavera e os muros que a protegiam estavam tomados por flores multicoloridas.
Nas ruas, o povo ocupava-se de seus afazeres. O burburinho incessante da população contrastava com o silêncio bucólico do deserto que a rodeava.
Contudo, naquele dia, algo estava dissonante da rotina da cidade. Um aglomerado de pessoas reunia-se em torno de uma figura peculiar, que pregava nas escadarias do templo.
Sua fala era grave. Logo se via que ele tratava de assuntos de suma importância. Porém, Seus olhos eram ternos e transmitiam uma serenidade capaz de apaziguar os mais revoltos corações.
Aqueles que O escutavam, facilmente nEle reconheciam uma admirável fortaleza: Vinde a mim vós que estais cansados e eu vos aliviarei.
NEle encontravam respostas para as questões profundas: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. E também esperanças de dias melhores: Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.
Alguns O chamavam Rabi, palavra judaica cujo significado é professor, mestre. Outros O consideravam um agitador público, cujas ideias revolucionárias deveriam ser combatidas.
A verdade era que Esse Galileu, filho de um carpinteiro e de uma dona de casa, era ciente, desde a mais tenra idade, de Sua missão para com o nosso planeta.
Em torno dos trinta anos, conforme os relatos evangélicos, convocou doze companheiros para que, junto dEle, pudessem levar a mensagem consoladora de Seu Pai.
Falou com simplicidade, levou esperança aos aflitos, curou os doentes. Estendeu a mão para os marginalizados, secou lágrimas, saciou a fome do corpo e, principalmente, da alma.
Ensinou a orar de maneira a conjugarmos menos o verbo pedir e mais o agradecer: Pai nosso que estais no céu...
Aconchegou as crianças em Seu colo e orientou a que tornássemos nossos corações semelhantes aos delas, pois que, se agíssemos com a pureza e a simplicidade das criancinhas, conheceríamos o Reino dos Céus.
Ensinou a importância de não julgar. Antes, a de agir de acordo com a lei de caridade: O que fizerdes ao menor dos meus irmãos, a mim o fazeis.
Recomendou, ainda, a vigilância, para que não acabemos por sucumbir através das tentações oriundas dos vícios morais que ainda trazemos em nosso íntimo.
Doou-se inteiramente à Humanidade. Entretanto, vítima inocente do orgulho e da mesquinhez humana, foi-lhe destinado o madeiro da cruz, que aceitou resignadamente.
Antes, todavia, deixou-nos a maior lição acerca do perdão, quando, num gesto de total doação, perdoou Seus algozes: Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem.
Seu nome é Jesus Cristo. Filho de Maria e de José, filho de Deus Pai. Irmão de toda a Humanidade e de cada um em particular.
É Ele o Mestre Divino, o melhor amigo, aquele que permanece ao nosso lado, auxiliando-nos na caminhada que nos conduz a Deus, à luz, à eterna felicidade.
Mais de dois mil anos depois, o convite se repete: Eis que estou à porta e bato.
Teremos coragem para abrir as portas de nossos corações e permitir que nele o bondoso Amigo faça morada?
Pensemos nisso!
(Da Redação do "Momento Espírita")