“Seja o teu falar: sim,
sim; não, não.”
Ama, de acordo
com as lições do Evangelho,
mas não permitas
que o teu amor se converta em grilhão,
impedindo-te a
marcha para a vida superior.
Ajuda a quantos
necessitam de tua cooperação,
entretanto, não
deixes que o teu amparo possa criar perturbações e vícios para o caminho
alheio.
Atende com
alegria ao que te pede um favor,
contudo, não
cedas à leviandade e à insensatez.
Abre portas de
acesso do bem estar aos que te cercam,
mas não olvides
a educação dos companheiros para a felicidade real.
Cultiva a delicadeza
e a cordialidade, no entanto,
sê leal e
sincero em tuas atitudes.
O “sim” pode ser
muito agradável em todas as situações,
todavia, o “não”, em determinados setores da
luta humana, é mais construtivo.
Satisfazer a
todas as requisições do caminho é perder tempo e, por vezes, a própria vida.
Tanto quanto o
“sim” deve ser pronunciado sem incenso bajulatório,
O “não” deve ser
dito sem aspereza.
Muita vez, é
preciso contrariar para que o auxílio legítimo se não perca;
urge reconhecer,
porém, que a negativa salutar jamais perturba.
O que dilacera é
o tom contundente no qual é vazada.
As maneiras, na
maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras.
“Seja o vosso
falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho.
Para concordar
ou recusar, todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel.
Bastará
lembrarmos que Jesus é o Mestre e o Senhor não só pelo que faz, mas também pelo
que deixa de fazer.
(Do livro PÃO NOSSO, Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, FEB)
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