PERGUNTA – Se a Ciência, a Filosofia e o
Evangelho são os fundamentos da Doutrina Espírita, como interpreta-los em sua
justa significação?
RESPOSTA – Em Espiritismo, a Ciência
indaga, a Filosofia conclui e o Evangelho ilumina.
Com a primeira, há movimento de
opiniões, com a segunda, temos a variedade dos pontos de vista na matéria
interpretativas e, com o terceiro, encontramos a renovação da alma para a
Eternidade.
A primeira modifica-se, dia a dia.
A segunda evolui e transforma o seu
quadro de conceituação da vida.
O terceiro, porém, é imperecível roteiro
de elevação.
A Ciência e a Filosofia são meios, o
Evangelho é o fim.
No esforço científico e na perquirição
filosófica, o homem pode gastar indefinido tempo à procura das causas profundas
do destino e do ser.
No Evangelho, porém, o coração e o
cérebro despertam para o caminho da própria sublimação. Dentro dele, não há
lugar para ilações provisórias. Resplandece a luz em todos os seus ângulos
divinos, compelindo a criatura a humanizar-se, a angelizar-se e a santificar-se
para a união com o Pai Supremo.
Em síntese concentrada, reconhecemos
que, se a Ciência e a Filosofia são fundamentos indiscutíveis de nossa Doutrina
Consoladora, em torno delas, o espírito costuma vaguear longos séculos, ao
redor de concepções puramente humanas, enquanto que, no Evangelho, encontra
nossa alma a companhia do Amigo Celestial, com quem é possível alcançar o monte
da iluminação para a Vida Infinita, sem escalas através das estações de prova
desnecessária, com ruinosa perda de tempo e de energia na Obra do Senhor.
(Emmanuel, do livro "Doutrina e Aplicação", psicografia de Chico Xavier, FEB)
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