segunda-feira, 14 de novembro de 2016

NÃO SÓ
“E peço isto: que a vossa caridade abunde mais e mais
em ciência e em todo o conhecimento.”
Paulo (Filipenses, 1:9)


               A caridade é, invariavelmente, sublime nas menores manifestações, todavia, inúmeras pessoas muitas vezes procuram limitá-la, ocultando-lhe o espírito divino.
            Muitos aprendizes crêem que praticá-la é apenas oferecer dádivas materiais aos necessitados de pão e teto.
              Caridade, porém, representa muito mais que isso para os verdadeiros discípulos do Evangelho.
               Em sua carta aos filipenses, oferece Paulo valiosa assertiva, com referência ao assunto.
               Indispensável é que a caridade do cristão fiel abunde em conhecimento elevado.
           Certo benfeitor distribuirá muito pão, mas se permanece deliberadamente nas sombras da ignorância, do sectarismo ou da autoadmiração não estará faltando com o dever de assistência caridosa a si mesmo?
         Espalhar o bem não é somente transmitir facilidades de natureza material. Muitas máquinas, nos tempos modernos, distribuem energia e poder, automaticamente.
          Caridade essencial é intensificar o bem, sob todas as formas respeitáveis, sem olvidarmos o imperativo de autosublimação para que outros se renovem para a vida superior, compreendendo que é indispensável conjugar, no mesmo ritmo, os verbos dar e saber.
          Muitos crentes preferem apenas dar e outros se circunscrevem simplesmente em saber; as atividades de todos os benfeitores dessa espécie são úteis, mas incompletas.
             Ambas as classes podem sofrer presunção venenosa.
            Bondade e conhecimento, pão e luz, amparo e iluminação, sentimento e consciência são arcos divinos que integram os círculos perfeitos da caridade.
             Não só receber e dar, mas também ensinar e aprender.

(Do livro “VINHA DE LUZ”, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier)


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